O dia B na Terra do Faz de Conta
As instalações onde a Biblioteca Escolar está instalada estão limitadas a um número máximo de 25 alunos.
Estas limitações físicas provocam naturalmente algum descontentamento naqueles que não conseguem entrar no espaço que tanto acarinham aquando o limite é atingido. Apesar de todas as turmas terem um horário semanal estipulado para utilização da biblioteca escolar, o número de turmas existentes na escola e a utilização da sala em Actividades Extra Curriculares, diminui drasticamente o horário livre e o número de vezes que as turmas desejariam utilizar este espaço. Este é um problema que está há muito detectado e que a equipa da biblioteca escolar e coordenação da escola têm tentado resolver ainda que não haja grandes soluções. A forma que tem sido utilizada pela biblioteca escolar para minimizar e agradar os seus utilizadores é a abertura nos intervalos lectivos. A correria para a Terra do Faz de Conta quando soa o toque do intervalo é tanta que depois dos primeiros 25 alunos entrarem, é fechada a porta, sendo permitida a entrada de novos alunos, apenas quando saem os que entraram. Esta estratégia permite aos alunos a utilização da biblioteca mais vezes do que aquelas que as suas turmas têm estipuladas no horário.
Mas a equipa da biblioteca escolar está atenta aos prós e contras de cada uma das iniciativas e acções que implementa na escola sempre com vista à melhoria dos serviços que oferece.Apesar de boa a estratégia de abertura nos intervalos, verificámos que estava a ser pouco justa e o desânimo em muitos dos alunos se estava a instalar. A causa detectada foi a impossibilidade de entrarem na biblioteca por estar sempre ocupada, na sua grande maioria das vezes, pelos 25 alunos que mais rapidamente lá entravam. Um dos direitos fundamentais dos alunos (de alguns) não estava a ser permitido: a utilização livre da sua biblioteca escolar. O professor bibliotecário pensou, repensou, voltou a pensar e encontrou uma forma que acredita ser a mais justa e democrática de utilização livre da Terra do Faz de Conta: a implementação do dia B na escola. O dia B, é um dia da semana em que 25 alunos podem deslocar-se á biblioteca escolar nos intervalos e utilizá-la livremente. A grande diferença é que esses 25 alunos são de turmas e anos diferentes (2 alunos por turma e em alguns casos 3 alunos). A biblioteca escolar produziu umas entradas e mais recentemente umas caixas que acondicionam as mesmas que estão em lugar de destaque nas salas de aula (secretária do professor). Ao professor titular da turma cabe a gestão democrática e justa da rotatividade dos alunos da turma. As correrias deixaram de existir e o ânimo voltou aos alunos que mais cedo ou mais tarde sabem que chegará o seu dia B.
Estas limitações físicas provocam naturalmente algum descontentamento naqueles que não conseguem entrar no espaço que tanto acarinham aquando o limite é atingido. Apesar de todas as turmas terem um horário semanal estipulado para utilização da biblioteca escolar, o número de turmas existentes na escola e a utilização da sala em Actividades Extra Curriculares, diminui drasticamente o horário livre e o número de vezes que as turmas desejariam utilizar este espaço. Este é um problema que está há muito detectado e que a equipa da biblioteca escolar e coordenação da escola têm tentado resolver ainda que não haja grandes soluções. A forma que tem sido utilizada pela biblioteca escolar para minimizar e agradar os seus utilizadores é a abertura nos intervalos lectivos. A correria para a Terra do Faz de Conta quando soa o toque do intervalo é tanta que depois dos primeiros 25 alunos entrarem, é fechada a porta, sendo permitida a entrada de novos alunos, apenas quando saem os que entraram. Esta estratégia permite aos alunos a utilização da biblioteca mais vezes do que aquelas que as suas turmas têm estipuladas no horário.
Mas a equipa da biblioteca escolar está atenta aos prós e contras de cada uma das iniciativas e acções que implementa na escola sempre com vista à melhoria dos serviços que oferece.Apesar de boa a estratégia de abertura nos intervalos, verificámos que estava a ser pouco justa e o desânimo em muitos dos alunos se estava a instalar. A causa detectada foi a impossibilidade de entrarem na biblioteca por estar sempre ocupada, na sua grande maioria das vezes, pelos 25 alunos que mais rapidamente lá entravam. Um dos direitos fundamentais dos alunos (de alguns) não estava a ser permitido: a utilização livre da sua biblioteca escolar. O professor bibliotecário pensou, repensou, voltou a pensar e encontrou uma forma que acredita ser a mais justa e democrática de utilização livre da Terra do Faz de Conta: a implementação do dia B na escola. O dia B, é um dia da semana em que 25 alunos podem deslocar-se á biblioteca escolar nos intervalos e utilizá-la livremente. A grande diferença é que esses 25 alunos são de turmas e anos diferentes (2 alunos por turma e em alguns casos 3 alunos). A biblioteca escolar produziu umas entradas e mais recentemente umas caixas que acondicionam as mesmas que estão em lugar de destaque nas salas de aula (secretária do professor). Ao professor titular da turma cabe a gestão democrática e justa da rotatividade dos alunos da turma. As correrias deixaram de existir e o ânimo voltou aos alunos que mais cedo ou mais tarde sabem que chegará o seu dia B.
O professor bibliotecário - Sílvio Maltez